Sete de Setembro: Brasil celebra a Independência com desfiles e manifestações em todo o país
- Rômulo Motta
- 6 de set. de 2024
- 2 min de leitura
Sete de Setembro: A Celebração da Independência do Brasil e Seus Fatos Históricos
O dia 7 de setembro é comemorado em todo o Brasil como o Dia da Independência, marcando a data em que o país rompeu os laços coloniais com Portugal em 1822. Essa data simboliza a luta pela autonomia política e o nascimento de uma nação soberana.
O Contexto Histórico
No início do século XIX, o Brasil era a principal colônia portuguesa, fundamental para a economia de Portugal. Em 1808, com a invasão de Napoleão Bonaparte à Península Ibérica, a família real portuguesa transferiu-se para o Brasil, elevando o status da colônia. Essa mudança trouxe consigo a abertura dos portos brasileiros às nações amigas e a fundação de instituições importantes, como o Banco do Brasil e a Imprensa Régia.
Com a derrota de Napoleão, a corte portuguesa enfrentou pressão para retornar a Lisboa. Em 1821, Dom João VI voltou a Portugal, deixando seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente no Brasil. As Cortes Portuguesas exigiam a recolonização do Brasil e o retorno de Dom Pedro, mas ele decidiu permanecer após receber o "Dia do Fico" em 9 de janeiro de 1822, quando declarou: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto! Diga ao povo que fico."
O Grito do Ipiranga
A tensão entre Brasil e Portugal aumentou ao longo de 1822. Em 7 de setembro, às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, Dom Pedro recebeu cartas de Portugal com novas exigências das Cortes. Tomado pela decisão de romper definitivamente com a metrópole, proclamou a.
Antes do Grito do Ipiranga, o Brasil vivia um período de tensões crescentes com Portugal. Desde 1808, com a vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil, o país havia experimentado algumas mudanças que geraram maior autonomia. No entanto, quando Dom João VI retornou a Portugal em 1821, a pressão das Cortes Portuguesas para que o Brasil voltasse à condição de colônia aumentou.
Em janeiro de 1822, Dom Pedro I, que havia ficado no Brasil como príncipe regente, já tinha mostrado resistência à ordem de retornar a Portugal, no episódio conhecido como o "Dia do Fico". Ele disse: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Diga ao povo que fico". Essa foi uma declaração clara de que Dom Pedro não atenderia à convocação das Cortes Portuguesas.
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